A classificação como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO da Universidade de Coimbra, da Alta e Sofia é motivo de celebração em Coimbra, com nova edição do Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra. Numa proposta de confronto entre a arte contemporânea e o património, explorando os riscos e as múltiplas possibilidades associadas a todo o património classificado, este evento decorre de 2 de novembro a 29 de dezembro, marcando presença em muitos espaços da cidade, da Universidade ao Convento de Santa Clara-a-Nova, passando por ícones como o Edifício Chiado. Ao todo, estarão disponíveis obras de 39 artistas, de 21 países.

Da lista de artistas presentes este ano, fazem parte nomes como Anna Boghiguian, Bruno Zhu, Daniel V. Melim, Erika Verzutti, Joanna Piotrowska, Lynn Hershman Leeson, Magdalena Jitrik, Steve McQueen, Mariana Caló e Francisco Queimadela ou Tomás Cunha Ferreira. Além disso, a bienal ocupará as ruas do centro da cidade (Edifício Chiado, Sala da Cidade e Galerias Avenida), pelos edifícios da UC (Colégio das Artes e Museu da Ciência/Laboratório Chimico e Galeria de História Natural) e pelos espaços do CAPC, além da “ocupação do singular Convento de Santa Clara-a-Nova”, na margem esquerda do Mondego, que um dos principais espaços do Anozero.

Numa oportunidade ideal para refletir sobre o passado, o presente e o futuro, por intermédio das artes nas suas várias formas, a Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra é um evento âncora na programação cultural da cidade e da Rede Lugares Património Mundial do Centro de Portugal.

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